Perguntas e respostas FORMULEITE 2021:
Dr. Victor Cabrera:
Pergunta: HUGO ZARDO FILHO: Inglês: Do you consider dividing groups with different TMRs when corn silage is the only forage available and the cheapest roughage source?
Português: consideraria fracionar lotes com diferentes TMR quando o único volumoso disponível e barato é a silagem de milho? Se for possível, gostaria também da opinião do Prof.
Marcos. Resposta Marcos Neves:Minha resposta é sim. Alteraria a proporção de forragem e de concentrados na dieta (mais forragem na exigência menor), principalmente se a produção média do rebanho não for enorme (> 40 L/vaca). No leite alto dieta única fica mais viável. Sempre considerar o manejo alimentar ao tomar esta decisão. Vagão não pode andar vazio e quanto menos tratos por dia melhor para economizar mão de obra (empurradas do trato no cocho no mínimo 10 x/dia). Sempre tento agrupar, só não agrupo se não for viável operacionalmente. Meta é reduzir custo alimentar (sempre).
Resposta: Inglês: Yes, I would. I would consider corn silage as a FIXED ingredient, even if it is given in high proportion, and still there would be a good opportunity to differentiate the rest of the ingredients according to nutritional needs of the resulting groups.
Português: Sim, eu consideraria. Eu consideraria silagem de milho como um ingrediente FIXO, mesmo se for dado em alta proporção, e ainda poderia ser uma boa oportunidade para diferenciar os outros ingredientes de acordo com a necessidade nutricional dos grupos resultantes.
Pergunta 2: JUNIO FABIANO DOS SANTOS: Inglês: The improvements shown in IOFC per year between 1, 2 or 3 TMRs considered only nutritional factors, such as, NEL, RDP, RUP, and/or the impact on feed efficiency?
Português: As melhorias nas IOFC por ano apresentadas entre 1 TMR vs. 2 TMR ou 3 TMR foram considerados somente parâmetros nutricionais tais como: NEL e PDR e PND nas dietas e/ou impacto na eficiência alimentar.
Resposta: Inglês: Only savings of feed costs ingredients. You are right that is likely that feed efficiency would change, as well as, or related to milk productivity (amount of milk per unit of nutrient), but unfortunately there is no much research data on this area to parameterize its consequences. At this point it is only a speculation. What is true though is the savings in feed costs.
Português: Apenas a economia dos custos dos ingredientes. Você está certo que provavelmente a eficiência alimentar poderia mudar, assim como, ou relacionada a produção de leite (quantidade de leite por unidade de nutriente), mas infelizmente não tem muitos dados de pesquisa nessa área para parametrizar suas consequências. Nesse ponto é apenas uma especulação. O que é certo é a redução no custo de alimentação.
Pergunta 3: MARCELO GROSSI MACHADO: Inglês: In a situation with high variation among animals (Crossbred animals) and low reproductive efficiency (high variation in DIM), do you think that only 1 TMR would work? Even in large farms?
Português: Em situações de alta despadronização racial (trópicos) e baixa eficiência reprodutiva (range de DEL alto) você acredita que dieta única funcione, mesmo em projetos grandes?
Resposta: Inglês: Actually, I would argue the opposite. The main goal of nutritional groups is to have cows more alike in their density of nutrient requirements within a group and more differences among groups. Less variability within groups more variability among groups! So, in the case you describe above, there is even more incentive to differentiate diets- I bet you it would make a substantial and noticeable difference- At the end is a trade-off of how many groups/diets and how much homogeneity you can capture, but in any case, still I would argue that the more difference among animals the more gain with groups. By the same token, herds that have more homogeneous cows within the pens would see less of need to group and differentiate diets.
Português: Na verdade, eu poderia argumentar o oposto. O objetivo principal dos grupos nutricionais é ter vacas mais similares em seus requerimentos de densidade de nutrientes dentro de um grupo e mais diferentes entre grupos. Menor variabilidade dentro dos grupos maior variabilidade entre grupos! Então, no caso que você descreveu acima, existe ainda mais incentivo em diferenciar as dietas – Eu aposto com você que isso poderia causar diferenças substanciais e visíveis – No final é uma troca de quantos grupos/dietas e de quanta homogeneidade você pode capturar, mas em todo caso, eu ainda poderia argumentar que maior a diferença entre os animais maior o ganho com os grupos. Pela mesma razão, rebanhos que possuem vacas mais homogêneas dentro das baias poderia ter uma menor necessidade de agrupar e diferenciar as dietas.
Dr. Kevin Harvatine:
Pergunta 1: FERNANDA LOPES – ADISSEO: Inglês: Do you think HMTBa could have a positive effect on feedlot diets (high DDG inclusion), thinking on fat deposition (marbling).
Português: Você acha que o HMTBa poderia ter um efeito positivo em dietas de bovinos em terminação (alta inclusão de DDG), pensando sobre a deposição de gordura (marmoreio).
Resposta: Inglês: Great question and one that I have recently been wondering myself. I think it would reduce the incidence of rumen upset and digestive issues and alleviate some of the sub-clinical acidosis issues. This should be good for energy harvest and growth rate. What I am not sure is if this would result in greater marbling. You may reduce propionate a tad and increase acetate. I don’t know enough about the physiology of marbling to confidently say. I think would be a great experiment to do.
Português: Boa pergunta, e isso é algo em que eu tenho perguntado para mim mesmo recentemente. Eu acho que isso poderia reduzir a incidência de distúrbios ruminais, digestivos e aliviar em parte os problemas da acidose ruminal subclínica. Isso poderia ser bom para a retenção de energia e taxa de crescimento. O que eu não tenho certeza é se isso poderia resultar em maior marmoreio. Você pode reduzir um pouco o propionato e aumentar acetato. Não sei o suficiente sobre a fisiologia do marmoreio para dizer com segurança. Acho que poderia ser um excelente experimento para ser realizado.
Pergunta 2: MARCELO GROSSI MACHADO: Inglês: Feed ingredients from corn, as DDG, have some effect on the ether extract of the diet, due to the content of this nutrient in the feed (8-12% of DM). Should we consider the same profile of fat acids from the corn grain on these feed ingredients from corn? Or during the processing and storage (fermentative processes) it affects the composition and proportion of saturated/monounsaturated and polyunsaturated?
Português: Derivados de milho, como DDG tem impactado secundariamente em teor de EE, com 8-12% na MS. É esperado de vermos o mesmo perfil que no milho grão ou o processo fermentativo altera a proporção de saturados:monoinsaturados:poliinsaturados?
Resposta: Inglês: There is variation in FA concentration and profile between corn varieties that is due mostly to genetics. This is an issue for corn silage or if the farm is growing their own grain and using only one or a few varieties. Corn that is purchased from mills normally is a mixture of so many different sources that the FA profile is highly consistent. I would not expect it to be worth analyzing the FA profile. I would mostly try to get a good handle on the total fat concentration from these sources.
Português: Existe variação na concentração e no perfil de AG entre as variedades de milho, isso se deve principalmente à genética. Isso é um problema para silagem de milho ou se a fazenda está produzindo seu próprio grão e utilizando uma ou algumas variedades. Milho comprado da indústria normalmente é uma mistura de muitas fontes, resultando em um perfil de AG é altamente consistente. Eu não acho que valha a pena analisar o perfil de AG. Eu tentaria ter um bom controle da concentração total de gordura dessas fontes.
Dr. Trevor DeVries:
Pergunta 1: GLEICIELE MENDES DE SOUZA: Inglês: The greater inclusion of concentrate in the robot lead to a substitutive effect, even if the total DMI remains the same, the composition of the consumed diet might change. In this situation the substitutive effect can reduce the beneficial effects of precision feeding on the AMS? Some studies have shown that lower inclusions of concentrates in the robot (2 to 3 kg/d) may not reduce the number of voluntary visits. In this scenario, do you think that providing lower amounts of concentrate in the AMS would increase the PMR intake and improve the intake of a more balanced diet?
Português: Considerando que maiores quantidades de concentrado no robô induzem a um efeito de substituição, e que mesmo que o consumo total de matéria seca se mantenha igual, a composição da dieta total consumida possa mudar, podemos entender que esse efeito reduz o potencial benefício da alimentação de precisão permitida pelos AMS? Ainda nesse contexto, estudos mostrando que quantidades menores de concentrado no robô (cerca de 2-3 kg/dia) não reduziram o número de visitas voluntárias. Desse modo podemos concluir que ofertar quantidades baixas de concentrado no AMS (nesse caso menores do que a capacidade de consumo da vaca em cada ordenha) tem efeito positivo no consumo de PMR e em uma alimentação melhor balanceada?
Resposta: Inglês: It can be difficult to predict the response to changing amounts of concentrate in the AMS, and the level of associated PMR intake. That response may be related to the design of the facility (e.g. free vs guided traffic), the dietary ingredients (types and quality of forages, type of concentrates fed), and the physiological needs of the cows (production level, stage of lactation). As described in my presentation, a good approach is to balance the entire diet for the requirements of the cows, with good prediction/knowledge of the intake level of the cows. With that, you can then allocate how much feed to provide in the robot (on average), and how much would be consumed at the bunk. For free traffic systems, the amount of feed at the robot will likely need to be higher (~5 – 5.5 kg/cow/d) than for guided systems (~3 kg/cow/d) in order to maintain good visit frequency. Then, you need to monitor the response of the cows. With this type of approach, you should be able to still promote a ‘balanced’ intake of nutrients (as long as the total DMI consumed is close to that predicted in the total diet formulation).
Português: Pode ser difícil predizer a resposta quando se altera a quantidade de concentrado fornecido no AMS e o nível de consumo da PMR associado a essa mudança. A resposta pode estar relacionada ao tipo das instalações (ex.: tráfico livre vs. tráfico guiado), ingredientes dietéticos (tipo e qualidade das forragens, tipo de concentrado fornecido), e a demanda fisiológica das vacas (nível de produção, estágio da lactação). Como descrito na minha apresentação, uma boa abordagem é balancear toda a dieta para os requerimentos das vacas, com boa predição/conhecimento do nível de consumo das vacas. Com isso, você pode definir quanto de alimento será fornecido no robô (em média), e quanto poderia ser consumido no cocho. Para sistemas de tráfego livre, a quantidade de alimento no robô precisará de ser mais alta (~5 – 5,5 kg/vaca/dia) do que nos sistemas de tráfego guiado (~3 kg/vaca/dia) para manter uma boa frequência de visitas. Então, você precisa monitorar a resposta das vacas. Com esse tipo de abordagem, você deverá ser capaz de promover um consumo de nutrientes “balanceado” (enquanto o consumo de matéria seca total for próximo ao predito na formulação da dieta)
Pergunta 2: CLÓVIS RIBEIRO GUIMARÃES: Inglês: Assuming the concentrate is a major factor that induce the cow to go to the robot on the free traffic system, I would like to know which ingredients can be used to improve the concentrate intake in the robot. Are artificial flavors and molasses good options? The feed composition of the concentrate can affect DMI? What do you think about including protected palmitic acid or other sources of fat acids to increase the energy density of the concentrate? Some may argue that fatty acids might increase palatability others may do the opposite, what is your opinion about it?
Português: Dr Trevor, pensando na ração como principal atrativo nos sistemas de tráfego livre, quais ingredientes podem ser utilizados na tentativa de tentar aumentar o consumo do pellet no robô? Palatabilizante artificial e melaço líquido podem ser boas opções? A composição dos alimentos concentrados a ingestão de matéria seca? O que acha de incluir gordura protegida de palma nesta ração peletizada com o intuito de aumentar a densidade energética? Existem relatos de que estes sais de ácidos graxos melhoram a palatabilidade e outros relatam que é ruim. Qual a sua opinião?
Resposta: Inglês: Any ‘palatable’ feed is going to help promote intake in the robot. Grains are mostly palatable, with wheat generally being more palatable than corn. However, wheat is more expensive, so that limit how much can be incorporated. Protein sources from processed soybeans (meal or roasted) are more palatable than canola. Non-forage fiber sources, like beet pulp can be a good option. Molasses is also good, and can either be used to help with pelleting. Some artificial flavors seem to work, but not always consistently – their effect probably depends on the palatability of the rest of the ingredients. I would personally not include much, in any fat sources in the robot concentrate. Also, I would not include significant amounts of minerals.
Português: Qualquer alimento “palatável” irá ajudar a promover o consumo no robô. Os grãos em sua maioria são palatáveis, com trigo sendo geralmente mais palatável do que o milho. Contudo, trigo é mais caro, limitando a quantidade que pode ser incorporada. Fontes proteicas do processamento da soja (farelo ou tostado) são mais palatáveis do que canola. Fontes de fibra não forrageira, como polpa de beterraba pode ser uma boa opção. Melaço também é bom, e também pode ser utilizado para ajudar na peletização. Alguns flavorizantes artificiais parecem funcionar, mas nem sempre de forma consistente – seus efeitos provavelmente dependem na palatabilidade dos demais ingredientes. Eu pessoalmente não incluiria muito de qualquer fonte de gordura no concentrado do robô. Eu também não incluiria quantidades significativas de minerais.
Pergunta 3: LUCAS CARNEIRO DE RESENDE: Inglês: In terms of health concern (acidosis and milk fat content). There is a difference between guided and free traffic results in the literature?
Português: Sobre uma perspectiva de saúde (acidose e gordura no leite) os trabalhos comparando tráfico livre e guiado tem se mostrado diferentes?
Resposta: Inglês: No, there is no clear evidence in the literature to suggest there is a difference. It is important to remember that ruminal acidosis and resultant effects on milk fat (i.e. depression) are largely going to be influenced by the size and frequency of meals, both of robot feed and PMR. In fact, given that PMR makes up typically over 80% of the total DMI, the intake pattern of that can be a greater risk of acidosis than the robot feed. That being said, if the robot feed is relatively high in starch, and cows are consuming large amounts (for example, greater than 2.5 kg per milking visit), then you may have that risk – that can be a greater risk if free traffic systems where the feed offered at the robot may be higher. At the same time, it must be pointed out that poor feed bunk management in any barn, but particularly guided barns, can lead to few bunk visits and large meals of PMR consumed quickly (again, those with higher starch levels), resulting in acidosis as well.
Português: Não, não existe evidências claras na literatura sugerindo que existe diferença. É importante lembrar que acidose ruminal e os efeitos resultantes na gordura do leite (depressão) são influenciados amplamente pelo tamanho e frequência das refeições, ambos no robô e PMR. Em fato, dado que a PMR corresponde tipicamente a mais de 80% do total do consumo de matéria seca, o padrão de consumo da PMR pode ser de maior risco a acidose do que o consumo dos alimentos no robô. Com isso, se os alimentos do robô são relativamente ricos em amido, e as vacas estão consumindo grandes quantidades (por exemplo, mais de 2,5 kg por visita ao robô), então você pode ter esse risco – que pode ser um risco maior em sistemas de tráfico livre onde a quantidade de alimentos fornecidos do robô pode ser maior. Ao mesmo tempo, dever falado que o mal manejo de cocho em qualquer instalação, mas particularmente em sistema de tráfego guiado, pode resultar em poucas visitas ao cocho e grandes refeições da PMR consumida rapidamente (de novo, aqueles com altos níveis de amido), também resultando em acidose.
Pergunta 4: CÁSSIA CAMPOS DE OLIVEIRA: Inglês: Which approach would you use to avoid the decrease in milk frequency in mid lactation dairy cows?
Português: Qual alternativa o senhor adotaria para evitar redução do número de ordenhas em vacas de meio de lactação?
Resposta: Inglês: Often a decrease in milking frequency in mid lactation cows, particularly in free traffic barns, comes as result of feeding a PMR that may be slightly too energy/nutrient dense. Cows may be filling up on PMR, and still meeting their production needs. In that case, a slightly higher level of feed may need to be allocated at the robot, with a slight reduction in the nutrient density of the PMR. It is also important to remember that it is OK for cows to milk slightly less frequently in the second half of lactation. If they are less than 2x/d then that is a problem. Ideally, we would like to see cows milk 4x/d in the first part of lactation, then 3x/d for most of the middle, and then 2x/d towards the end.
Português: Frequentemente queda na frequência de ordenha em vacas em meio de lactação, particularmente em sistemas de tráfego livre, ocorre como resultado do fornecimento de uma PMR com densidade energética ou de nutrientes um pouco alta. As vacas podem se encher com a PMR, e ainda atender seus requerimentos produtivos. Nesse caso, um pequeno aumento no nível de alimentos no robô pode ser necessário, com uma pequena redução na densidade de nutrientes da PMR. Também é importante lembrar que é OK vacas na segunda metade da lactação serem ordenhadas um pouco menos frequentes. Se a frequência de ordenha for menos de 2 x/dia então isso é um problema. Idealmente, gostaríamos de ver as vacas sendo ordenhadas 4 x/dia na primeira parte da lactação, 3 x/dia para a maioria no meio e então 2 x/dia em direção ao final da lactação.
Dr. Veridiana Daley:
Pergunta 1: Marcelo Grossi Machado: o efeito de idade das pastagens tropicais (jovens, mais 18:2) poderia ser encontrado em alfafa ou mesmo na silagem de milho?
Resposta: Óla Marcelo, pesquisas mostram que a idade da planta afeta a composição de AG, diminuindo a proporção de palmitico e ácidos graxos insaturados (C16:1, C18:2, C18:3) com o aumento da idade da planta em gramineas. Em leguminosas como a Alfalfa isso geralmente está associado mais com a diminuição proporção de folhas com o aumento da idade da forragem. Na silagem de milho o grão é a principal fonte de C18:2, no entanto, temos grande variação de C18:2 no grão e este está associado com a genética da planta do milho usada. Na minha opinião o teor de C18:2 pode sim estar relacionada com a idade da planta na hora do corte para silagem, e uma alta proporção de grãos na silagem pode ser um indicativo de mais C18:2 fornecido para o animal. Importante é pensar que essa relação com a idade da planta seria bem maior com o C18:3 o qual é acumulado principalmente em folhas.
Pergunta 2: Marcelo Grossi Machado: derivados de milho, como DDG tem impactado secundariamente em teor de EE, com 8-12% na MS. É esperado de vermos o mesmo perfil que no milho grão ou o processo fermentativo altera a proporção de saturados:monoinsaturados:poliinsaturados?
Resposta: DDG tem maior teor de ácidos graxos livres (AGL) que o milho grão. Após o corte da planta temos lipases que atuam nos TG liberando mais AGL. Com isso, os AG insaturados (AGI) da planta ficam mais expostos a degradação e o processo de oxidação dos AGL pode ocorrer durante processo de fermentação em menor ou maior escala. Eu não tenho um valor para ti, mas temos sim que considerar a perda de AGI durante o processo de fermentação e a exposição ao ar, luz, e calor deve ser minimizada para reduzir a perda de AGI. Portanto, qualidade da silagem de milho pode ter correlação com perfil AGI da silagem. Um estudo mostrou que a ensilagem não mudou a composição C18:2 e C18:3 (Alves et al., 2011), mas na minha opinião se você tem problemas durante o processo de ensilagem podemos ter maior redução dos AGI por oxidação. Um estudo mostrou redução nos primeiros dois a três dias de ensilagem (Han and Zou 2013). Então, precisamos avaliar mais o efeito da fermentação de forragens sobre os AGI. Boa pergunta. Obrigada.